quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Teresina, a 95m do chão

Esta foi a segunda vez que fui a Teresina. A primeira foi em 1998. Ou 1999, não lembro bem. Na época, colecionava cartões postais e - aí sim me lembro bem - que me chocou o fato de que os únicos cartões postais que encontrei na cidade eram da Estação Rodoviária e do mercado de artesanato. Devo ter eles até hoje. Conversando com o Francisco, ele me falou que era mais ou menos assim mesmo.. não tinha nada para mostrar... mas... passados 12 anos... a cidade está muito diferente, parece outra cidade. Muitos prédios novinhos e outros tantos em construção... um dos maiores shoppings do Brasil sendo inaugurado em breve... novos hoteis... E uma ponte novinha - a Ponte Estaiada, que tem um mirante de 95m de altura e de onde a gente pode ver o quão arborizada é a cidade. Imperdível. Dá para tirar lindas fotos de cartão postal lá de cima mas, agora, nem sei se ainda existem cartões postais... e, se existirem... não sei se alguém ainda manda cartões postais...





Crispim, o Cabeça-de-Cuia

Viajar é bom demais. A gente aprende o que não está nos livros... vejam esta lenda piauiense.

Crispim era um jovem rapaz, originário de uma família muito pobre, que vivia na pequena Vila do Poti (hoje, Poti Velho, bairro da zona norte de Teresina). Seu pai, que era pescador, morreu muito cedo, deixando o pequeno Crispim e sua velha mãe, uma senhora doente, sem nenhuma fonte de sustento. Sendo assim, Crispim teve que começar a trabalhar ainda jovem, também como pescador.

Um dia, Crispim foi a uma de suas pescarias, mas, por azar, não conseguiu pescar absolutamente nada. De volta à sua casa, descobriu que sua mãe havia feito para o seu almoço apenas uma comida rala, acompanhado de um suporte de boi (osso da canela do boi). Como Crispim jazia de fome e raiva, devido à pescaria fracassada, enfureceu-se com a miséria daquela comida e decidiu vingar-se da mãe por estarem naquela situação. Então, em um ato rápido e violento, o jovem golpeou a cabeça da mãe, a deixando a beira da morte. Dizem, até mesmo, que de onde deveria sair o tutano do osso do boi, escorria apenas o sangue da mãe de Crispim.

Porém, a velha senhora, antes de falecer, rogou uma maldição contra seu filho, que lhe foi atendida. A maldição rezava que Crispim transformasse-se em um monstro aquático, com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, de nome Maria.

Com a maldição, Crispim enlouquecera, numa mistura de medo e ódio, e correu ao rio Parnaíba, onde se afogou. Seu corpo nunca foi encontrado e, até hoje, as pessoas mais antigas proíbem suas filhas virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas de cheia do rio. Alguns moradores da região afirmam que o Cabeça de Cuia, além de procurar as virgens, assassina os banhistas do rio e tenta virar embarcações que passam pelo rio.

Outros também afirmam que Crispim ou, o Cabeça de Cuia, procura as mulheres por achar que elas, na verdade, são sua mãe, que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. Mas, ao se aproximar, e se deparar com outra mulher, ele se irrita novamente e acaba por matar as mulheres.

O Cabeça de Cuia, até hoje, não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria.

Em 2003, foi instituido pela Prefeitura Municipal de Teresina, o Dia do Cabeça de Cuia, para ser comemorado na última sexta-feira do mês de abril.

Ver fonte do texto

Uma voltinha no Poty Velho

A região do Poty Velho é onde começou Teresina, fica bem pertinho do local onde o Rio Poty deságua no Rio Parnaíba. Lá está a primeira igreja da cidade e lá estava o marco zero da cidade. A igreja continua lá, o marco zero foi transferido para outro local para fugir das enchentes sazonais... e... o mais legal... lá está um polo ceramista onde se encontram anjos, bichos, vasos, pratos, bijoux, artigos de decoração... são dezenas de artesãos produzindo e comercializando suas peças e, em muitas oficinas, eles estão lá, trabalhando na nossa frente... imperdível.

Uma das dezenas de lojinhas...

Artesanato imitando arte rupestre da Serra da Capivara. A Serra da Capivara é um sítio arqueológico localizado no sudeste do estado, próximo ao estado de Pernambuco.

Luminárias feitas com pastilhas e peças de argila... um dia, quando tiver uma casa com varandas, volto aqui para buscar.

Anjos de barro, em breve, bem breve, na estante lá de casa...

Crochê em fibra de buriti, um trabalho muito delicado.

Um companheiro para o Boi Campeão... em breve na Agropec.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

16 horas no semiárido nordestino

A primeira vez que vi a caatinga, não sabia que estava na caatinga. Foi em 2005, depois de um Siconbiol em Recife. Falei para o Adalecio que queria conhecer o sertão e ele, como sempre parceiro nos caprichos que passavam pela minha cabeça, topou... alugamos um carro e lá fomos em direção oeste... paradinha em Caruaru para compras e voltamos pra estrada... anda, anda, anda... passamos numa cidadezinha de colonização suíça cujo nome não me lembro... anda, anda, anda... não sei quantos quilômetros e nada... cadê aquela secura dos livros de Geografia? Cadê a caatinga das aulas de Ecologia Vegetal? Já desanimando, paramos na beira da estrada e perguntamos para um senhorzinho que tava por ali sentado... 'falta muito para chegar no sertão?' Ele, com toda a calma e sem rir da nossa cara respondeu 'o sertão é aqui'... era época das chuvas e o sertão tava verdinho, verdinho... enfim... a gente tem que botar o pé na estrada mesmo para ver o mundo como é... os livros e os professores contam apenas parte da história toda...

Entre essa primeira incursão pelo sertão e a semana retrasada, estive no sertão de PE ou BA várias vezes... dando aula, palestra ou participando de reunião... nem sei quantas vezes... perto de seis, talvez... mas nunca tinha calhado de ir na janelinha... foi muito legal ver lá de cima o sertão - e agora o sertão estava com cara de sertão mesmo... sequinho, sequinho. A gente vê os projetos de irrigação e áreas vizinhas não irrigadas e só aí toma consciência de como seria a economia da região sem os projetos de irrigação em Petrolina. Foi uma paradinha rápida, só o suficiente para dar uma aula no Curso da Moscamed sobre Mosca-das-Frutas.

Este ano, diferente das outras edições das quais participei, não falei sobre comportamento de mosca-das-frutas, nem de ecologia de mosca-das-frutas... aliás, talvez não tenha sequer mencionado a palavra mosca-das-frutas na aula... este ano falei sobre defesa agropecuária... uma descrição do sistema brasileiro de defesa agropecuária e das partes que o compõem e sobre a forma como elas interagem. Foi a primeira vez que dei essa aula e é gostosa a sensação de ter trocado o disco.

À noite, Bodódromo com meu eterno orientador, Aldo. Já faz mais de 10 anos que saí de baixo das asas dele, mas não sei se sou eu que não perco a mania de ser orientada dele ou se é ele que não perde a mania de ser meu orientador. Só sei que já tenho quase o dobro da idade que tinha quando comecei a trabalhar com ele, mas o respeito e admiração seguem inabalados.

Não estava conseguindo fechar este post e fui salva pelo comandante, que anunciou: 'atenção, tripulação, preparar para pouso'... e lá vou eu descer em Brasília para pegar um outro avião agora para o Piauí!


Contraste entre áreas irrigadas e não irrigadas.

Bodódromo? Só conheço aqui em Petrolina! Delicioso churrasquinho de bode com meu chefe.

Não é montagem nem pose para foto... ele estava há 3 dias sem beber cerveja!

Velho Chico

domingo, 28 de agosto de 2011

Apresentação do ENFISA em Brasília - mobilização da entidades

Dando continuidade ao trabalho preparativo para o ENFISA 2012, realizamos em Brasília uma reunião de apresentação do evento a representantes de órgãos regulatórios e do setor privado na Emater-DF. Diogo e equipe da SEAPA-DF fizeram um excelente trabalho e mobilizaram cerca de 40 pessoas interessadas em participar das discussões sobre agrotóxicos.

Houve uma pequena abertura com participação do Secretário Adjunto, Superintendente de Agricultura, Presidente do CREA, Presidente da Emater e do Coordenador Geral de Agrotóxicos. Para minha alegria, o presidente da Emater é o Guilherme, com quem tive o prazer de trabalhar no ano passado por ocasião da II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária. Em seguida, o Rangel fez uma apresentaçõ sobre o evento, detalhando o que vem sendo realizado e o que se espera do evento do ano que vem.


CREA, CGAA, SEAPA, EMATER e SFA-DF presentes na reunião sobre o ENFISA 2012 em Brasília.

José Guilherme, agora na EMATER-DF

Luís Rangel, CGAA

Secretaria de Agricultura promove reunião para apresentar Encontro de Fiscalização de Agrotóxicos em 2012
Aconteceu na manhã desta terça-feira, 23, no auditório da EMATER-DF a reunião técnica preparatória para o 10º Encontro de Fiscalização sobre Agrotóxicos (ENFISA) regional. O Encontro envolve as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e vai acontecer em Brasília entre os dias 10 a 12 de abril de 2012. O evento a nível nacional será entre os dias 18 e 21 de junho, em Curitiba-PR, quando vão estar presentes os fiscais federais e estaduais de todo o Brasil. O foco do evento é definir metas e instrumentos normativos para melhorar o controle da fiscalização sobre o comercio e uso de agrotóxicos evitando problemas ambientais e garantindo a segurança do alimento.

As edições regionais e nacional são fomentadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com os órgãos estaduais responsáveis pela fiscalização de agrotóxicos. A Secretaria de Agricultura (SEAPA-DF) é responsável pela organização da 10ª edição da Etapa regional centro-sul. E para alinhar os conceitos e aplicações das legislações no que tange o uso de defensivos agrícolas participaram da reunião os seguintes órgãos: Embrapa Hortaliças, Instituto Federal de Brasília, IBRAM, Polícia Militar Ambiental, Secretaria de Saúde, SENAR-DF, CREA-DF, AEAGRO, MAPA e Superintendência Federal de Agricultura.

O Coordenador Geral de Agrotóxicos e Afins do MAPA, Luis Rangel, fez uma breve explanação de como funciona as regionais, e destacou o papel do Ministério ao fomentar um evento como esse. “É preciso reforçar que o MAPA não incentiva nem inibe o uso de agrotóxicos ao apoiar o ENFISA. Nossa preocupação é com o uso adequado dos defensivos ao tentar desenvolver modelos que reduzam o uso da carga química nas plantações do Brasil, permitindo um controle mais próximo por parte dos órgãos de fiscalização”.
Durante a reunião o subsecretário de Defesa e Vigilância Sanitária (SDS/SEAPA-DF), Sebastião Márcio de Andrade, sugeriu que os órgãos do DF que estão diretamente ligados a fiscalização dos defensivos participem de uma reunião pós ENFISA em 2012. “Isso vai permitir que as diretrizes sejam compartilhadas unificando a atuação dos órgãos junto aos estabelecimentos a serem fiscalizados”.

Participaram da abertura da reunião os presidentes da EMATER-DF, José Guilherme Tollstadius, do CREA-DF, Geraldo Pacheco, o secretário adjunto de Agricultura, Nilton Guimarães e o Superintendente da SFA-DF, Alfredo Santos.

HISTÓRICO
Os Encontros Regionais e os Seminários Nacionais sobre Agrotóxicos surgiram em 2002 com o objetivo principal de harmonizar as legislações e os procedimentos referentes à fiscalização de agrotóxicos de todos os estados do Brasil.

Em 2002 nem todas as Unidades da Federação possuíam a chamada Lei Estadual de Agrotóxicos, o que tornou a realização do evento necessária e urgente. Através do ENFISA os profissionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), dos órgãos estaduais de defesa vegetal e das empresas ligadas ao setor começaram a conhecer a situação real em que se encontrava o país no que se referia aos agrotóxicos.

O cenário do setor foi apresentado e desde então vem sendo realizado um trabalho determinado na busca do aprimoramento, no qual os fiscais agropecuários (maioria dos participantes) e os profissionais das indústrias de agrotóxicos e afins têm oportunidade de conhecer e perceber a importância de uma legislação pertinente e aplicável e, especialmente, cumprida. Além disso, um importante processo de alinhamento de procedimentos vem sendo executado. A integração entre estados e setores é crescente e a colaboração tem trazido benefícios para toda sociedade. O ENFISA tornou-se possível porque desde o início foi estabelecida uma parceria entre os setores público e privado. O MAPA e os órgãos estaduais de defesa vegetal têm como parceiros, desde a primeira edição: a Associação dos Distribuidores de Insumos Agropecuários (ANDAV), a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF), Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas (AENDA), o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (SINDAG). Novas organizações como Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina (ABIFINA) e outros passaram a compor a equipe de parceiros.

Durante o ano são realizados quatro eventos: três regionais e um nacional. Os regionais acontecem entre os meses de março e maio, no formato de grupo de trabalho. Os assuntos discutidos são oportunamente sugeridos pelo estado em que está sendo realizado. Os eventos Nacionais contemplam os temas discutidos nos regionais antecedentes. Ao final de cada edição é produzida uma carta que relata os encaminhamentos necessários e as ações sugeridas. Essa medida facilita a execução das atividades e o acompanhamento das ações.
Nesses oito anos foram realizadas 23 edições, apenas no ano de 2007 não ocorreu o evento nacional. O mapa a seguir mostra os estados que já sediaram o ENFISA e os respectivos anos.

Assessoria de Imprensa da SEAPA-DF (http://www.agricultura.df.gov.br/)

O INPA, finalmente conheci o INPA!

Bióloga que sou e apaixonada pela Amazônia que sou, claro que sempre sonhei um dia conhecer o INPA -Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia. E, para minha felicidade, o INPA fica pertinho da CODESAV e a Alessandra me levou lá para almoçar e para conhecer o peixe-boi e outros bichos e plantas da Amazônia. Almoçar lá é uma festa pq o restaurante não tem paredes... então a gente ouve os barulhinhos e sente o cheiro do mato... e os jardins... os bichos... tudo muito caprichado, uma parada imperdível para quem visita Manaus.

Os maias enterravam seus mortos aos pés da samaúva (= ceiba) para que a árvore - que chega a 60 m de altura - levasse a alma da pessoa pro ceu. Joguem minhas cinzas aos pés de uma samaúma na Floresta Amazônica.

Um ipê amarelo em final da florada... olha... eu não tenho como saber a altura desta árvore... mas tinha mais de 10 m...

Com Alessandra, caminhada após o almoço e altos planos pro ENFISA 2012.

O peixe-boi... eles são lindos e enormes! Nunca tinha visto assim de tão pertinho! Apaixonei!

Quando eu era bióloga, estas vespas eram predadoras... agora são ladras de macarrão! Eita adaptabilidade! Esta cortou um disco do meu macarrão e levou embora... tenho o filme para provar.

Não sei o que é, não sei como chama... mas achei tão lindo...

Fica tranquilo, um mês passa depressa...

Foi com essa frase que o Marcos, com seu elegante sarcasmo, deixou o Oder apavorado na reunião preparatória do ENFISA 2008 que aconteceria em Rio Branco no mês seguinte... o coitado do Oder já estava em pânico e, com uma 'força' dessas, deve ter passado quatro semanas sem dormir... mas é assim mesmo... quem coordena um evento pela primeira vez fica preocupado, é natural... mas, à medida que o ENFISA vem amadurecendo, a gente já tem uma agenda de trabalho mais ou menos pré-determinada... e acho - ou espero - que isso facilita...e, também, agora os preparativos começam bem antes do que no tempo do Oder... mal termina um evento e a gente já começa a trabalhar no evento do ano que vem...

Este mês, demos o pontapé inicial em Manaus, que sediará o Regional Norte do ano que vem. A Alessandra e a Bárbara fizeram um grande trabalho no sentido de mobilizar o pessoal da Saúde, CREA, SFA, Universidade e Federação da Agricultura. Foi decidido, que haverá um curso pré-evento, da mesma forma que realizado em Boa Vista e que tentaremos trazer os CREAs da região Norte para se reunirem em paralelo aos fiscais dos estados. Foram também levantados os temas para discussão e tomadas providências para contratação de infraestrutura e programação social.

E vamo que vamo. O evento é 'só' em março mas sete meses também passam rápido!
Em primeiro plano, da esquerda para a direita: Andrea Waichman (UFAM), Alessandra Fabíola Siqueira D'Castro (CODESAV), Eunice Cunha Menezes (FAEA), Antônio Joaquim do Espírito Santo Oliveira (CREA-AM), Maria Aldenir Mota de Brito (SFA-AM). Em segundo plano: eu, Augusto Kluczkovski Jr. (FVS).

Participam também da Comissão Organizadora: Bárbara Brandão (CODESAV), Luiz Antônio da Silva (CODESAV), Izaura Ester Delgado de Souza Pires (CODESAV) e João Lucas Neto (CODESAV).

domingo, 21 de agosto de 2011

Diretamente do Oráculo do Facebook

No Facebook da Joana, encontrei palavras perfeitas na hora exata:
Jamás olvides que tu vida es más grande que tus miedos,
que tus fuerzas son mayores que tus dudas.
Aunque tu mente esté confundida, tu corazón siempre sabrá la respuesta.
Lo que hoy es difícil, mañana será un tesoro.
Pelea por lo que realmente te llene el alma, y ten la virtud de saber esperar, porque todo lo que tiene que ser, será!!!

Batendo perna (e foto) no Centro Histórico de Manaus

Hoje já é dia 28, já faz duas semanas que estive em Manaus e ainda não consegui ainda postar as fotos do centro da cidade... mas é que agosto foi brabo...

Manaus foi fundada no século XVII e teve seu auge no ciclo da borracha no século XIX... é dessa época a construção de um teatro que, na minha opinião, é um dos mais lindos do Brasil. Não que conheça muitos... mas o de Manaus é realmente de tirar o chapeu. O que mais impressiona é a cúpula, que tem um mosaico muito rico... pelo que li, ele é formado de 36 mil peças trazidas de Paris. Um luxo.

Bem em frente ao teatro, tem o Monumento pela Abertura dos Portos às Nações Amigas, inaugurado em 1900, por ocasião da abertura dos portos do Rio Amazonas ao comércio internacional. É lindo e tem tudo a ver com as ideias que circulam no espaço entre minhas duas orelhas atualmente... mas... me chamou a atenção a presença de apenas 4 barcos: Evropa (não é erro, não... antigamente se escrevia assim), Ásia, África e América... a Oceania não aparece... não consegui uma boa explicação para isso ainda...

E do lado, a Igreja de São Sebastião, também do final do século XIX... paradinha para pensar na vida e em tudo de bom que ela tem me proporcionado... a Alessandra me contou que a igreja só tem uma torre porque a outra foi perdida...

Início da caminhada do Porto ao Teatro - este é o Prédio da Alfândega. Como muitos outros em Manaus, o projeto e todo o material foi trazido de navio da Europa.

Teatro Amazonas, com sua cúpula maravilhosa. Fico me perguntando quem foi o obstinado que levou a cabo o projeto desse mosaico...

Monumento pela Abertura dos Portos às Nações Amigas, do escultor italiano Domênico de Angelis, em mármore, granito e bronze. Detalhe para os psicitacídeos que, ao vivo, eram bem verdinhos... pena que a foto ficou meio sem cor...
Cúpula da Igreja de São Sebastião, a pintura foi trazida pronta da Itália.
Alessandra, da Codesavm coordenadora do Enfisa Regional Norte 2012, minha professora sobre Manaus!





Ler mais sobre o Teatro Amazonas e a Igreja de São Sebastião

domingo, 14 de agosto de 2011

Disney? Nãooooooooo! Manaus, sempre Manaus!

Estar em Manaus traz prá mim sempre a sensação de voltar a um ponto inicial. Sim, afinal, foi para lá minha primeira viagem de avião aos 16, minha primeira viagem sem um adulto para tomar conta de mim, minha primeira viagem para a região Norte... já na época, eu dava sinais claros de que era meio 'diferente' pois preferi ir para lá ao invés de ir para a Disney... isso, há quase 25 anos, era prá lá de esquisito em um adolescente... mas, para mim, era algo muito natural querer conhecer meu país e o maior rio do mundo... Como o trabalho começava na segunda-feira de manhã, optei por ir no domingo cedo, de forma que poderia aproveitar a parte da tarde fazendo um passeio. E assim foi. Pela terceira vez, lá fui eu ver o encontro das águas dos rios Negro e Solimões... ver bicho preguiça, jiboia, jacaré... e me apaixonar pela enésima vez... amo muito a região Norte do Brasil, tudo tão grande, tão sui generis, tão desafiador...

Estação Hidroviária do Amazonas. Aqui, você pode contratar um barco ou lancha e fazer passeios em grupos ou individuais.

Mercado do peixe - aqui é onde se entrega e comercializa o que sai de dentro desse riozão.

Paradinha para ver a floresta com árvores imensas - samaúmas, castanheiras e um sem número de espécies...

Samaúma... não sei dizer quantos metros tem essa árvore... talvez uns 30... 40... é a que se chama no México e América Central de ceiba... disse o guia que os índios batem no tronco e o som ecoa por uns 5 km e esses sons são usados para comunicação. Telefone da selva...

Raízes da samaúma

Posto de combustível flutuante. Existem às dezenas na proximidade de Manaus.

Paradinha para ver as vitórias régias.

Antes, havia muitos barcos e casas com bichos da selva prá gente conhecer e tirar foto... agora, sobraram poucos por motivos óbvios... eu penso o seguinte - turista gosta de ver os bichos de perto e, antes de proibirem, as autoridades deveriam criar uma estrutura tipo um zoológico flutuante, why not?

Quem é que não se encanta com este bicho?

Em algum lugar nesta foto tem um bicho preguiça...

domingo, 7 de agosto de 2011

Mineirices minhas

Morar em BH e não frequentar a Pampulha é mais ou menos a mesma coisa que morar no litoral e não ir à praia. Ou morar em Sampa e não ir ao Ibirapuera. Ou em Porto e não ir à Redenção... Não que seja pecado deixar de ir... Nem crime. Nem ao menos sacrilégio... mas é um desperdício... desperdício do quê? De vida. São lugares tão cheios de vida que volto renovada. Adoro ir lá na Pampulha olhar a água, as árvores, as flores, as pessoas com seus cachorros, comer uma besteira aqui, outra ali... Estava lá numa barraca de artesanato escolhendo colares e comecei a conversar com um executivo que veio do Rio transferido pra cá... ele disse que se soubesse que BH era tão bom, teria vindo morar aqui antes. Nunca tinha parado prá pensar nisso, mas faço minhas as palavras dele. Soubesse que minha vida aqui seria tão boa, teria me mudado antes também... bom.. o passado a gente não tem como mudar, já tá feito... mas o futuro até dá - mais ou menos - para planejar. É um lugar onde caí meio que por acidente, mas do qual não tenho pressa nenhuma de sair.


Ceu azul, sol brilhando, lua branquinha no ceu, tudo ao mesmo tempo...

O bicho mais lindo de todos... o gavião real ou harpia... me dá dó de ver um bicho desse aprisionado, adoraria vê-lo voando bem alto no ceu dos Andes...

Trocando em miúdos: 'eles sabem se virar sozinhos' rsssssssssss

Aquário Municipal... gosto de peixe... cru e fatiado ou vivo nadando... acalma... relaxa a cabeça...

Aquário municipal - tucunaré... lindo... sobre o aquário... é bacana... tem vários tipos de peixes...mas achei que a ambientação podia ser melhor... tem plantas terrestres decorando os aquários e isso não achei legal... mas é bacana... gosto de observar as crianças e ver a reação delas a tantos tipos diferentes de peixes.



Lugar Melhor Que BH
César Menotti e FabianoÉ aqui que eu amo

É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...(2x)

Lá no Rio de Janeiro
Conheci tantas belezas
Visitei tantos lugares
De São Paulo à Fortaleza
Conheci o Amazonas
Tocantins e o Pará
Mas confesso não achei
Por onde eu andei
Lugar melhor que BH...

É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...(2x)

Eu nasci lá em São Paulo
E cresci no Paraná
Eu escutei tantas histórias
De Minas ao luar
Meu Brasil é tão bonito
Do Rio Grande ao Maranhão
Conheci me apaixonei
Por isso eu me tornei
Mineiro de coração...

É aqui que eu amo
É aqui que eu quero ficar
Pois não há á á!
Lugar melhor que BH...