domingo, 31 de julho de 2011

Os ossos do ofício de Peter Lund


Junto à Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, está localizado o Museu da Lapinha. Não sou frequentadora assídua de museus e não entendo o suficiente de Antropologia para opinar sobre a relevãncia das peças exibidas nesse museu... mas a minha sensação é de que as descobertas lá mereceriam uma atenção maior, um espaço maior e mais divulgação.

Peter Lund descobriu ali fósseis humanos com mais de 12.000-8.000 anos, denominados de Homem de Lagoa Santa. Pelo que li no museu, essa população apresentava características diferentes dos índios sul-americanos. A hipótese é que se trate de descendentes de uma linhagem que saiu da África há cerca de 100.000 anos e se dispersou para a Região Australasiana e, depois para as Américas através do Estreito de Behring. A outra linhagem, mongólica, só chegou à América do Sul 5.000 anos depois do Homem de Lagoa Santa. A reconstituição da face de Luzia - o fóssil mais antigo já encontrado nas Américas - deixa aparente a semelhança com as atuais populações australasianas e africanas... não tem nada de mongoloide como as populações indígenas sul-americanas atuais... se supõe, também, que esta linhagem tenha se extinguido devido ao tamanho pequeno da população e efeitos deletérios da endogamia.

Foi um final de semana de reencontro com professores da Bio... na Serra do Cipó reencontrei Ana Maria Giulietti e Nanuza Menezes. Na Lapinha reencontrei Walter Neves.


Museu da Lapinha, em Lagoa Santa


Luzia, a mais antiga moradora humana da América do Sul


Os mortos eram enterrados em posição fetal. Primeiro, eram enterrados e depois os restos mortais eram recolhidos em urnas funerárias.


Urna funerária




Peça de cerâmica para armazenar alimentos e água


Lâminas de machados feitas com pedra


Ler mais sobre o Carste de Lagoa Santa

Cadê as Vellozia e os Paepalanthus desta Serra?

Saí de casa ontem com o plano de conhecer a Gruta da Lapinha, o que efetivamente fiz. Mas, no caminho, vi que lá era mais ou menos metade do caminho até a Serra do Cipó e resolvi emendar até a serra... afinal, já tava com o carro na estrada e 50 km não iriam me impedir de conhecer um lugar que já conhecia botanicamente, digamos... durante a graduação, tive duas professoras que faziam pesquisa na serra... então a minha expectativa era chegar lá e dar de cara com as Vellozias da Nanuza e os Paepalanthus da Ana Maria.

A fisionomia da vegetação me pareceu bem diferente dos slides (sim, estudei na época dos slides)... mais alta, mais fechada... claro que de cima de um cavalo não dava para ver nada em detalhe, mas não consegui encontrar nada que se parecesse a uma Vellozia, nem a um Paepalanthus... tô vendo que vou ter que botar o cavalo na trilha de novo para encontrar!

Mas valeu a pena... a gente vê e ouve muitas aves, vê paisagens maravilhosas e, no final da trilha, descansar na Cachoeira da Farofa não tem preço!

Parque Nacional da Serra do Cipó, a uns 90 km de Belo Horizonte. Como pude morar aqui por 3 anos e só ir conhecer agora??


Na entrada do parque, tem cavalos para alugar, por R$ 30,00. A outra opção é fazer as trilhas a pé... prá mim, acho que não dá... a trilha mais curta é de 8 km...


Para chegar à Cachoeira da Farofa, a gente cruza três riachos.


Dezenas e dezenas de fotos do ceu e montanhas hehehehehe


Mais ceu, mais montanha...


Vegetação mais alta e mais fechada do que os slides das aulas de Botânica... kd as Vellozia? Kd os Paepalanthus?


Cachoeira da Farofa, 30 m de altura e água cristalina...


Milho cozido e garapa prá recuperar as energias no caminho de volta...

sábado, 30 de julho de 2011

O tamanho da nossa insignificância

É muito legal pensar o mundo numa escala de tempo geológico. Faz a sente cair na real quanto à nossa efemeridade e à nossa insignificância. Estive hoje em Lagoa Santa visitando a Gruta da Lapinha... ela tem uns 500 metros de comprimento e profundidade máxima de 40 metros e vem sendo esculpida pelo tempo ao longo dos últimos 3 milhões de anos. Pequena... mas bela. Acho que eu nunca tinha visto um estalactite ao vivo... e me encanta pensar que cada estalactite é formado gota a gota... cada estalagmite, cada coluna... cada espeleoforma de 40 m de altura iniciou com uma simples gotinha... e, também, é curioso pensar que, se não fosse assim - gota a gota - essas formas não teriam a delicadeza que lhes é tão característica. Fazendo uma conta rápida... um estalactite de 10 m de altura formado ao longo de 3 milhões de anos... isso equivale a uma taxa de crescimento de 0,000333 cm/ano. Ou seja, considerando que uma pessoa viva 80 anos... é o tempo suficiente para depositar 0,2 mm de estalactite! Teria que viver cinco vezes para testemunhar o crescimento de 1 mm de estalactite! Agora deu para ter uma boa noção do nada que a gente significa, né?


Governador, vamos fazer um projeto bacana de sinalização do Parque?


Quiosques para lanche... mas apenas um dos quiosques está ocupado com lanchonete...


Antes de entrar, vale a pena curtir o entorno... me impressionaram as raízes entrando e saindo das paredes da caverna. A parte aérea desta árvore tinha uns 6 metros... mas as raízes... tranquilamente tinham mais de 25!

Sobrevivente no meio da rocha...

+ raízes entrando e saindo na parede da caverna


Enfim, dentro da caverna... estalactites everywhere



Vários tipos de espeleoformas, com diferentes idades de formação.

Uma concha marinha no teto da caverna. Aqui foi um mar intracontinental, o Mar Bambuí, há milhões de anos...


O salão do presépio... vários tipos de espeleotemas e um convite à imaginação


Espeleotemas do tipo couve-flor. Desnecessário explicar o motivo do nome desta formação, né?

O parque disponibiliza touca descartável e capacete. O atendimento é muito bom. Precisa, apenas, um pequeno investimento para fazer um projeto bacana de sinalização e divulgando o parque... achei que tinha pouca gente visitando apesar de estar fazendo um lindo sábado de sol e férias...

Observações:
- Sapato fechado é obrigatório.
- Fotografar só com máquina amadora. Eles não permitem o uso de máquinas profissionais ou semiprofissionais. Não me explicaram direito o motivo.
- Filmar é proibido.
- A temperatura é agradável.
- Valor do ingresso: R$ 10,00
- Horário de atendimento: das 8h30 às 16h30

domingo, 24 de julho de 2011

Vantagens do Android segundo Regina Sugayama ou Amor I love you

O trânsito está lotado de carro com adesivos de 'Família Feliz'... bonitinho... papai, mamãe, filhinho, cachorrinho e gatinho... papai, mamãe, filhinho, filhinha, filhinho e peixinho... e isso em qualquer lugar do Brasil... não sei quem inventou essa moda, mas pegou... mas... e quem vive sozinho? Como é que fica? Não pode usar um adesivo de Solteiro ou Solteira Feliz? Passei um bom tempo observando as ruas e um belo dia encontrei uma solução criativa desenvolvida por um Solteiro Feliz - solteiro, garrafão, garrafa, garrafinha e copinho! Cool!! Bom... parcialmente cool... afinal eu não bebo... então não poderia plagiar a ideia desse Solteiro Feliz... encafifei, encafifei umas boas semanas e foi então que a Rachel - uma moça muito espirituosa e perigosamente observadora - teve a sacada genial: 'Regina, tua Família Feliz é você, teu computador e teu Android!'. BINGO!!

Cabe aqui um comentário sobre o Android... ele entrou na minha vida num voo qualquer no início de 2010... foi paixão à primeira vista... vi e pensei 'um dia, vai ser meu'... dito e feito... A relação começou em 2010 e, no início era algo assim meio inconsciente... eu curtia, mas não entendia direito o que estava ali diante dos meus olhos. Mas depois da feira de GSM de Barcelona, fiquei conhecendo com mais profundidade e estou hoje com meu segundo Android, que é muito melhor que o primeiro. Muito mesmo. Sabe, acho até que ele consegue viver sem mim. Bom... tenho certeza disso. Acho, também, que eu até que conseguiria viver sem ele, mas seria mais difícil. Afinal de contas, ele facilita muito a minha vida e acabei ficando dependente dele. Adoro o fato dele ser capaz de realizar mais de uma tarefa ao mesmo tempo. Um diferencial e tanto para geeks TDAs como eu... ele dá vida nova ao meu computador esteja eu onde estiver... e não falha: outro dia, navegando no Rio Machado no interior de Rondônia, ele estava lá firme e forte. Com ele, consigo ficar por dentro de tudo o que acontece ou está por acontecer... ele atualiza e sincroniza contatos, compromissos... me lembra das tarefas... ele me informa também tudo o que acontece no Facebook e agora Orkut... ele me orienta nos caminhos da vida e não me xinga quando erro o caminho... pacientemente ele me explica tudo de novo outra vez... sem alterar o tom de voz... e o melhor de tudo: sem cobranças. Tê-lo por perto me acalma, diminui minha ansiedade... engarrafamento? Tudo bem... ele me distrai com as novidades dos amigos... Fila no banco? Normal também... puxo um dos zilhões de vídeos do YouTube... Voo atrasado? Na boa, aproveito o tempo para aprender algumas palavras em Japonês com ele... Está decretado o fim do tédio. Posso dedicar uma música prá ele? 'Deixa eu gostar de você, isso me acalma, me acolhe a alma, isso me ajuda a viver'...



Uma imensa Família Feliz fotografada numa estrada em Rondônia

Um Solteiro Feliz Etílico... esta foto não é minha não. Veja no site original.

Minha Família Feliz, na Feira em Barcelona... esta foto não é minha também, não... é do JC que voltou me contando maravilhas sobre Android.


Um texto sério comparando Android e iOS... nunca usei iOS, mas pela conclusão do autor, acho que vou ficar com Android até que surja algo melhor que ele para pessoas anormais:

"O Android tende a atender aos interesses de consumidores mais exigentes quanto a tecnologia, como nerds e geeks. O iPhone e iPad podem ser mais indicados para pessoas normais"...

Android x iOS - Finalmente uma comparação imparcial

Postado por Matheus Gonçalves em 13/01/2011 21:36
Blog: TOAD GEEK

É fácil encontrar na Web alguns comparativos entre o sistema operacional aberto da Google e o software proprietário da Apple. Muitos bradam que o Android é melhor, sem citar as vantagens do iOS. E a parcialidade cega infelizmente também acontece no sentido inverso. A proposta aqui é mostrar ao usuário final as vantagens e desvantagens de ambos os sistemas, de forma a facilitar a escolha do produto.

Inicialmente, preciso deixar claro que os testes citados neste artigo foram realizados por um feliz usuário de ambos os sistemas: No caso, eu mesmo. As versões utilizadas nesta análise foram o Android 2.2 Froyo e o recém-lançado iOS 4.1 – sem jailbreak – fornecidos pelo fabricante sem alterações, para ser justo. Mas a idéia é criar um panorama geral.

Principais Vantagens do Android

• O sistema Android permite a prática do compartilhamento de internet via Wi-Fi, transformando o telefone em um modem de banda larga. Desde a versão 2.1 isso é possível, mas somente no 2.2 Froyo esse recurso se tornou nativo do sistema operacional. O iOS só faz isso via Bluetooth ou USB, quando a operadora contratada permite.

• Imagine que a conexão 3G do seu celular é tão boa que você gostaria de utilizar em seus computadores de casa ou escritório. Pois é, o Android 2.2 permite a criação de um hot spot Wi-Fi a partir do smartphone. Como dica: Apesar de gostar do atendimento e dos serviços da TIM, nos meus testes a internet da Vivo foi mais veloz para essa prática. E o gadget deve estar conectado à rede elétrica, pois o consumo de energia é grande.

• O Android roda páginas ou programas ou qualquer coisa em Flash. Com a chegada do HTML5 essa ‘vantagem’ tende a ser atenuada, mas, por enquanto, o sistema da Google consegue visualizar um conteúdo que Steve Jobs se recusa a permitir que seja visto no iOS.

• O Android é um sistema operacional baseado em Linux, que é Multi-thread desde sua origem. Ou seja, ele é capaz de executar vários aplicativos e processos ao mesmo tempo. O iOS 4.1 já permite aos desenvolvedores a utilização de algumas funções que executam processos paralelos em background, mas as APIs ainda são limitadas. Não se compara ao paralelismo disponível no Android. Nem de perto, infelizmente.

• Por manter as principais informações diretamente na tela inicial, os pontos de usabilidade ganham mais força no Android. Com poucos ou nenhum clique, é possível saber o que está acontecendo no sistema, bem como acessar os principais aplicativos. Se analisarmos o Android aplicando regras de validação de usabilidade reconhecidas e aceitas no mercado, como “Liberdade de Controle”, “Visibilidade de status do sistema”, “Flexibilidade e eficiência” ou até mesmo “Ajuda e documentação”, fica claro que o Android traz mais benefícios se comparado ao iOS.

• Para utilização do iOS 4, por exemplo, é necessário comprar algum produto da Apple. iPhone, iPod, iPad… Todos da empresa. Para usar o Android, você pode escolher o hardware que mais agradar, fabricado por pelo menos 5 grandes nomes da indústria tecnológica, incluindo Samsung, Motorola e Sony Ericsson.

Programação para todos: A SDK – kit para desenvolvedores – do Android foi feita para funcionar em Windows, Linux e até mesmo no Mac. Por se tratar de um sistema operacional livre, de código aberto, a comunidade de desenvolvimento é amigável e receptiva, a documentação é ampla e a plataforma é democrática justamente por abranger usuários de diversos sistemas operacionais. A SDK do iPhone infelizmente só está disponível para usuários Mac e para publicar os softwares na loja de aplicativos da Apple e receber os seeds do sistema é preciso pagar US$ 99.

• Como o código do sistema é aberto, é relativamente simples criar acessórios eletrônicos programados para o Android, em casa. Novas interfaces, teclados customizáveis, motocicletas controladas pelo smartphone, controles de videogames, vários são os exemplos onde a criatividade foi aplicada em função do sistema operacional.

Liberdade de escolha: No Android é possível escolher livremente qual aplicativo o usuário quer instalar. Os programas podem ser baixados do Android Market ou diretamente da Internet, sem qualquer validação. Isso traz uma desvantagem, pela falta de segurança que isso pode trazer, mas no iPhone você não pode utilizar um aplicativo que a Apple julgar como improcedente. No Android você usa o que você quiser e assume os riscos por isso.

• Por se tratar de um sistema operacional da Google, existe integração total com serviços, advinhe, da Google. Ferramentas como Gmail, Youtube, Gtalk, Google Docs, Pesquisa Google, Google Translate, Google Maps e vários outros que são amplamente utilizados na internet estão disponíveis em suas versões mobile, no Android.

Dispositivos com Android custam menos: No Brasil é possível comprar – dentro da legalidade, pagando todos os impostos – um smartphone com Android por R$ 700. Os melhores aparelhos custam cerca de R$ 1.300,00. Um iPhone, no entanto, tem preço médio de R$ 1.800,00. Alguns modelos podem passar dos R$ 2.000,00.

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Principais Vantagens do iOS

• Não é lá uma vantagem do sistema operacional, mas é uma qualidade que merece ser citada: é inegável que o iPhone, iPad ou iPod touch são bonitos. Se comparados aos aparelhos que vem com o Android instalado, como o Motorola Milestone, principal expoente do sistema Google, a diferença de design é gritante.

• O sistema de notificações Push é algo que falta ao Android. No iOS ele funciona como um serviço (um dos que atuam em multithread) que fica ativo o tempo inteiro avisando sobre novas mensagens no Twitter, ou uma chamada VoIP via Skype ou Vonage, ou várias outras aplicações, mesmo que os softwares não estejam em execução. Para ilustrar: No Android, para receber uma chamada no Vonage, é necessário que o programa esteja ativo, esperando a ligação. No iOS, a ligação é recebida mesmo que o Vonage esteja fechado. Quem faz essa mágica é o Push e sem gastar bateria adicional para isso.

• Por causa da padronização de bibliotecas e estrutura de programação, o kit de desenvolvimento para iOS permite que os aplicativos criados sejam portados entre os aparelhos da Apple. Um software criado para iPhone pode facilmente migrar para iPad de forma quase transparente. No Android essa adaptação não é tão natural e requer um pouco mais de esforço.

• A Apple só deixa entrar em seu mercado de aplicativos os programas homologados por ela. Apesar de tornar o processo fechado e autoritário, isso garante a segurança de seus usuários. Um programa que redireciona mensagens ou rouba informações jamais passaria no rígido processo de aprovação dos aplicativos. No Android essa seleção só é feita depois que a falha foi descoberta e muitos usuários já instalaram a ferramenta e a classificaram como nociva.

• Todos os usuários do iOS recebem as atualizações de forma coerente e amplamente divulgada. No Brasil, para se ter uma ideia, os proprietários do Motorola Droid ainda não receberam a atualização para o Android 2.2 Froyo, que já está disponível para o mesmo aparelho aos clientes dos EUA e Europa. Isso por que cada fabricante e suas regionais decidem, conforme seus interesses, quando e como disponibilizar os updates.

• A função de captura de tela é super simples no iOS. Pode parecer absurdo, mas a reprodução da tela (conhecida como print screen ou screen shot) no Android é um processo complicado e sem sentido que envolve a SDK e o cabo de dados. Existem alguns aplicativos que prometem facilitar a tarefa, mas, convenhamos, uma função simples como essa deveria ser nativa do sistema operacional, como é no iOS.

• O Music Player do iOS é impecável. O iPod touch foi usado como padrão. Ele possui características bem interessantes, como o recurso Genius, que identifica faixas semelhantes e cria listas de execução com essas informações. A navegação entre os discos é simples e funcional. No Android, é necessário instalar uma ferramenta para isso.

PS: Não vou comentar a respeito do antennagate do iPhone 4. Apesar de ser um problema que afetou muitos dos clientes, não é um padrão do sistema operacional e sim um defeito de hardware exclusivo do smartphone em questão.

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Conclusão

Ambos os sistemas possuem vantagens e desvantagens. O Android tende a atender aos interesse de consumidores mais exigentes quanto a tecnologia, como nerds e geeks. O iPhone e iPad podem ser mais indicados para pessoas normais, sem ofensas, ou que buscam recursos avançados de entretenimento. Cabe a cada cliente decidir quais benefícios são necessários para si e quais defeitos são mais suportáveis.

Definir em qual classificação o usuário mais se sente à vontade: Nem todo mundo desenvolve programas para os aparelhos e nem todo mundo ouve música no celular.

E, claro: essa competição entre os fabricantes só beneficia o consumidor final.

Que a batalha continue.

Fonte: GEEK

sábado, 23 de julho de 2011

Uma pequena transgressão (+1)

Como disse outro dia à Dalízia... na minha casa, tudo é mais ou menos pervertido... ou sustentável, como ela prefere gentilmente dizer... porta vira mesa... fita vira porta... echarpe vira cortina... chinelo vira quadro... cartão de hotel vira enfeite de parede... frigideira queimada vira enfeite de porta... porta-xícara vira porta-pulseiras... porta-toalha vira porta-colar... mas... é porque gosto de enxergar as velhas coisas de formas novas... e assim vou decorando minha casa e meu escritório, botando alma em cada cantinho... outro dia ganhei um pin da Android... e é óbvio que eu não usaria ele numa mochila ou numa roupa para não correr o risco de perdê-lo... então... ele virou uma simpática companhia no monitor externo do home-office... ficou tão bonitinho que dá a impressão, até, de que foi feito para esse lugar! Depois, pesquisando na internet, descobri que existem dezenas de modelos... mas... neste ponto sou absolutamente conservadora... o mais lindo de todos é o tradicional!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Julho é tempo da florada do ipê roxo... peraí... roxo??



Tia bióloga querendo incutir o mínimo de curiosidade na sobrinha a respeito da biodiversidade: 'Tá vendo aquelas árvores cheias de flor? São ipês roxos'.

Sobrinha de cinco anos esperta como ela só: 'Por que chama ipê roxo se as flores são lilases?'

Tia com cara de quem não sabe o que dizer: 'dãããããããããããããaãã......................'

domingo, 17 de julho de 2011

De disco riscado em disco riscado foi fazendo a trilha sonora da minha vida

A música me ajuda a me sentir 'em casa', esteja eu em BH ou a 4.000 km de lá...sou capaz de passar mesese e meses ouvindo o mesmo disco... ou a mesma música... em 2008 foi Putumayo, depois entrou Maná (Se me olvidó otra vez), Juanes (Mi sangre)... e mais recentemente tava com o disco riscado em Lucky, do Jason Mraz... entrei numa fase de ouvir Gracias a la Vida e Solo le pido a Diós. E então me deparei com um cd duplo da Mercedes Sosa que agora é a trilha sonora desta fase nova. Uma das músicas que mais gostei é Todavia Cantamos que, para minha surpresa, é da autoria de Victor Heredia, o mesmo de Razón de Vivir.


Todavía Cantamos (Victor Heredia)

Todavía cantamos, todavia pedimos,
todavía soñamos, todavía esperamos.
A pesar de los golpes que asestó en nuestras vidas
el ingenio del odio, desterrando al olvido
a nuestros seres queridos.

Todavía cantamos, todavia pedimos,
Todavía soñamos, todavía esperamos.
Que nos digan a donde han escondido las flores
que aromaron las calles persiguiendo un destino.
Donde, donde se han ido.

Todavía cantamos, todavia pedimos,
Todavía soñamos, todavía esperamos.
Que nos den la esperanza de saber que es posible
que el jardin se ilumine con las risas y el canto
de los que amamos tanto.

Todavía cantamos, todavia pedimos,
Todavía soñamos, todavía esperamos.
Por un dia distinto sin apremios ni ayunos
sin temor y sin llanto y por que vuelvan al nido
nuestros seres queridos.

Todavía cantamos, todavia pedimos,
Todavía soñamos, todavía... esperamos

Bióloga, sim, e muito realizada


Estava anteontem na Livraria Cultura vendo livros com minha sobrinha quando minha orelha parabólica captou a conversa de um grupo de pré-vestibulandos bem ao nosso lado... um deles dizia que a vontade dele era cursar Ciências Biológicas mas que ele não fará isso pois estará fadado a 'dar aulinhas e ganhar 2 mil por mês'... e continuou dando uma série de argumentos para não cursar Ciências Biológicas, argumentos estes que ele deve ter ouvido da família e dos amigos dele - como eu e tantos colegas ouvimos na época do vestibular... minha família perguntava o que eu faria depois de terminar a faculdade... eu não sabia... mas, aos 16 isso não tinha importância... só tinha importância satisfazer minha curiosidade inata por 'bichinhos' e sobre a tal 'engenharia genética' que nascia... ouvi amigos dizendo que eu deveria fazer Odontologia, Medicina, qualquer coisa mais prática... ou estaria destinada a caçar bichinho em pé de alface... até hoje me lembro deste ataque que sofri na beira da piscina de um amigo do meu pai mas que, por educação e respeito aos mais velhos, não retruquei. Não que acredite em vocação, nada disso... acho que a gente faz bem feito qualquer coisa a que se proponha a fazer... desde que haja suficiente tempo para aprender e praticar... Mas era uma pessoa contestadora: bastava alguém dizer o que fazer da minha vida que eu escutava com toda a atenção do mundo para fazer justamente o contrário... e era tanta gente falando mal das tais Ciências Biológicas que aquilo só poderia ser algo muito legal. Ouvir o menino despejando todos os preconceitos acerca dos biólogos me fez voltar no tempo... e me fez também repassar na cabeça tantos amigos biólogos e tão realizados fazendo a diferença como cientistas, docentes, empresários, empreendedores, políticos... e então... num ímpeto de falta de educação... pedi licença ao grupo e contestei o menino... afinal, ele deve ter ouvido 100 pessoas falando que não valia a pena cursar Ciências Biológicas que me senti na obrigação de colocar um ponto de vista diferente, de alguém que é biólogo. E disse. Disse que, apesar de não ter um salário fixo, sinto-me muito realizada como consultora e que o mercado está aí, com muito espaço para bons profissionais na área de Ciências Biológicas. Espero que minha falta de educação seja perdoada e que fique na cabeça dele como uma voz de sim num coro de nãos... falem o que quiserem, tenho muito orgulho em ter me formado em Ciências Biológicas e sempre inicio minhas aulas e palestras falando com todas as letras "meu nome é Regina Sugayama e sou bióloga..." passadas mais de 2 décadas, as pessoas já não me criticam nem questionam... acho que, caladamente, admitem que cometeram um erro de avaliação... mas tudo bem... entendo que fizeram isso por preocupação com o meu futuro... e agradeço por terem me contestado. Foi importante, contribuiu para que eu seguisse sempre em frente fazendo meu próprio caminho da melhor forma possível, pois não poderia dar o braço a torcer nem admitir que fiz a escolha errada. Já me acostumei a ser outlier... até gosto disso. Gosto quando consigo mostrar ao mundo que o mundo pode ser diferente do que todo mundo está acostumado a ver...

domingo, 10 de julho de 2011

Vem aí... meses de muito trabalho e muita ação na SBDA!

Acabei de postar na RITDA... muito trabalho à vista, mas a garantia da satisfação profissional no final.


PROJETO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA DEFESA AGROPECUÁRIA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

AGENDA 2011/2012

ANTECEDENTES

Iniciado em 2008, o Projeto Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária – InovaDefesa foi uma encomenda do Fundo Setorial para o Agronegócio (CT-Agro) à Universidade Federal de Viçosa. Com o mote de aproximar os órgãos de ensino e pesquisa aos órgãos regulatórios e ao setor privado, o Projeto InovaDefesa realizou uma série de pesquisas e eventos que culminaram com a criação da Rede de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária (RITDA) e a realização da II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária. Um dos resultados dessas ações foi a fundação da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária, em 16 de agosto de 2010. O objetivo da entidade é dar continuidade a algumas ações iniciadas pelo Projeto InovaDefesa buscando sempre integrar pessoas e entidades participantes do sistema brasileiro de Defesa Agropecuária: órgãos regulatórios, setor privado, universidades, centros de pesquisa e organizações de defesa do consumidor.

AGENDA

  • Encontros de Inovação sobre Bovinocultura Sustentável (18 de agosto de 2011). Serão realizadas vitrines tecnológicas, nas quais pesquisadores apresentarão novas tecnologias nas áreas de Tratamento de Resíduos, Manejo e Conservação de Pastagens e Melhoramento Genético. A ação acontecerá no Parque Fernando Costa, durante a Expogenética, em Uberaba, MG, e será realizada em parceria com o Sistema Mineiro de Inovação – SIMI. Informações: Naiara Lopes de Sousa (naiaralsbio@gmail.com).

  • Workshop sobre Ameaças Sanitárias para Bovinocultura de Corte (20-22 de setembro de 2011). Durante este workshop, será discutido e avaliado o potencial de impacto econômico que a entrada de agentes patogênicos exóticos teria sobre a bovinocultura de corte. O evento acontecerá na Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande, MS, que é co-realizadora. Informações: Marcus Vinícius Sandim (mvsandim@gmail.com).

  • II Curso sobre Análise de Risco de Pragas e Ameaças Fitossanitárias (28-30 de setembro de 2011). A Agência de Defesa Sanitária Agrossilvopastoril de Rondônia (IDARON), em parceria com a SBDA, realizou a primeira edição do curso em julho de 2011, com participação de 30 profissionais do IDARON e da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF). A segunda turma contará com o mesmo número de profissionais da própria agência e de instituições de ensino e pesquisa dos estados de Rondônia e outros da região Norte do Brasil. O objetivo é identificar os perigos decorrentes da melhoria de infraestrutura viária que ligarão o Brasil a países vizinhos. Informações: Andrea Ramos Stancioli (andrearstancioli@gmail.com).

  • Encontro de Inovação sobre Agroinformática (18 de outrubro de 2011). Será realizado durante o Congresso Brasileiro de Agroinformática no Hotel Dall’Onder, em Bento Gonçalves, RS, e conta com parcerias importantes como a Embrapa Informática Agropecuária e a Sociedade Brasileira de Agroinformática. Será realizada uma vitrine tecnológica para apresentação de software, sensores e equipamentos de agricultura de precisão, enfocando-se a cadeia de vitivinicultura. Informações: Naiara Lopes de Sousa (naiaralsbio@gmail.com).

  • Workshop sobre Ameaças Fitossanitárias (24-28 de outubro de 2011). Durante este workshop, serão identificadas as pragas quarentenárias que representam maior risco para quatro cadeias produtivas no Brasil: frutas, hortaliças/ornamentais, florestas e grãos. O evento acontecerá na Embrapa Assuntos Estratégicos e Capacitação, em Brasília, DF, e conta com a parceria da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Informações: Andrea Ramos Stancioli (andrearstancioli@gmail.com) e José Magid Waquil (jmwaquil@gmail.com).

  • Workshop Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (22-24 de novembro de 2011). Em 2009, o projeto InovaDefesa mapeou tecnologias e competências brasileiras aplicadas à Defesa Agropecuária, Muitas das quais possuem potencial de mercado tanto a nível nacional quanto internacional. Neste workshop, se avaliará a possibilidade de transferir a expertise brasileira para países africanos membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). O evento acontecerá em Viçosa, MG, com parceria da Secretaria de Relações Internacionais do MAPA, Agência Brasileira de Cooperação e Universidade Federal de Viçosa. Informações: Regina Sugayama (regina.sugayama@gmail.com).

  • III Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária (24-27 de abril de 2012). Um dos principais objetivos da SBDA é dar continuidade às Conferências Nacionais sobre Defesa Agropecuária. Em 2012, será realizada a terceira edição, em Salvador, BA, com coordenação da Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia (ADAB) e da Secretaria de Agricultura e Irrigação do Estado da Bahia (SEAGRI). O tema do evento “Defesa Agropecuária: Responsabilidade Compartilhada” convida a ampliar o entendimento da Defesa Agropecuária como um sistema formado por órgãos regulatórios, setor privado, instituições de ensino, órgãos de pesquisa e consumidores. Durante o evento, o projeto InovaDefesa estará fazendo a entrega final dos resultados obtidos durante o período de junho de 2008 a abril de 2012. Informações: Regina Sugayama (regina.sugayama@gmail.com).

MÍDIAS SOCIAIS

As ações do Projeto InovaDefesa e da SBDA podem ser acompanhadas pela Rede de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária (www.inovadefesa.ning.com), pelo Twitter (InovaDefesa) ou pelo Facebook (Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária).

DIRETORIA DA SBDA

Evaldo Ferreira Vilela (Presidente) – evaldovilela@gmail.com
Altino Rodrigues Neto (Vicepresidente) – altino@ima.mg.gov.br
Regina Sugayama (Secretária Geral) – regina.sugayama@gmail.com
José Magid Waquil (Tesoureiro) – jmwaquil@gmail.com

INFORMAÇÕES

Sobre a Rede de Inovação Tecnológica para Defesa Agropecuária (RITDA) e outras mídias sociais:
Roberto Takata (rmtakata@hotmail.com)

Sobre a SBDA (novos sócios):
Felipe Salvador (Assistente) – sbda.contato@gmail.com ou 31 3235 3436

quinta-feira, 7 de julho de 2011

E eu, que pensava que não tinha nada para pedir...

Apesar de não ser religiosa, nem praticante, rezo... rezo no meu silêncio... nas minhas andanças... na verdade, apenas agradeço à vida por tudo de bom que ela me traz e que ela me faz... não há nada a pedir, a vida está perfeita... isso dá, por um lado, uma sensação de felicidade, plenitude... mas, por outro... acomoda... e a acomodação nao é boa. Bom, eu acho que não é, mas respeito quem curta... Então esta noite... esbarrei com uma canção de Mercedes Sosa que tem tudo a ver... tudo... absolutamente tudo... e, então, vi que estava errada... vi que tenho muito a pedir sim! Por exemplo: 'que a morte não me encontre vazia e sozinha sem ter feito o suficiente'... um convite a continuar batalhando por aquilo no que acredito. Uma oração musicada... e especialmente emocionante na interpretação das Meninas de Petrópolis.

Solo Le Pido A Dios
Mercedes Sosa

Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo sin haber hecho lo suficiente.

Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte.

Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.

Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente.

Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A dificuldade é escolher um só...

Estou na Bahia... Salvador... cheguei na hora do almoço para uma reunião que levou a tarde toda... e o próximo compromisso, só amanhã 7h30 da manhã... logo... umas 12 horas de folga numa cidade que eu adoro! Então... lá fui eu andar no Pelourinho... subir e descer ladeira... ver aquelas igrejas pela milésima vez... mas... toda vez parece que vejo algo novo... é mais ou menos como apaixonar-se mil vezes pela mesma pessoa... prá mim, o Pelourinho é assim... hoje tava vazio... segundona né... mas felizmente a loja que mais gosto lá estava aberta e o seo Valdo lembrava de mim e da última vez que estive lá (no final de 2009!)... Seo Valdo trabalha no Atelier do Artista Primitivo. Olhando de fora, parece um caos e um local cheio de poeira... e, quando você entra, a impressão se confirma - é um caos empoeirado, colorido e criativo. Não sei quantas centenas ou milhares de quadros tem lá e só mesmo o seo Valdo para saber onde estão aqueles quadros daquele artista que você gostou... uma delícia, dá para passar horas lá olhando e conversando com ele... e o mais legal - escolhi um quadro que tinha uns defeitinhos na pintura... o seo Valdo deu um jeito, retocou a pintura, limpou, tirou a poeira e o quadro ficou novinho! A maior dificuldade pela qual passei foi escolher um só entre tantos que me encantaram... por que só um? Porque estou passando por uma falta crônica de paredes na minha casa e no meu escritório...




domingo, 3 de julho de 2011

Furoshiki à brasileira

Japonês adora dar presente. E nesse ponto sou absurdamente japonesa... hábito que vem de casa mesmo... e tem mais: pode ser uma coisinha à toa, com valor financeiro ínfimo mas vai sempre num pacotinho caprichado... nada me desconcerta mais do que dar um presente sem embrulhar. Tem vezes que prefiro nem dar... bom, quem convive comigo sabe... sempre tem um docinho, uma pecinha de artesanato... um souvenir encontrado nas viagens que me fez lembrar de alguém...agora... o bom mesmo é presentar com coisas que eu mesma faço... é... sei que é meio difícil acreditar... mas faço doces e peças artesanais para presentear pessoas queridas...

Fui ao supermercado hoje... e já ia comprar a tradicional lata de doce de leite Viçosa para presentear umas pessoas esta semana... quando decidi fazer algo diferente... trouxe leite condensado e preparei brigadeiro de colher, com confeito colorido... ficou perfeito... no sabor e na textura... e, na hora de fazer o pacote de presente... pensei que não haveria papel no mundo que desse conta de virar um pacote bacana prás minhas panelinhas... e então... eureca!!! Nada como nascido esta quimera nipo-brasileira e poder juntar a técnica japonesa do furoshiki ao chitão e ao brasileiríssimo brigadeiro!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma semana em Rondônia... não podia faltar churrasco!

Fiquei cinco dias em Rondônia... terra onde tem quase 8 cabeças de gado para cada cabeça de gente. Um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, com quase 12 milhões de cabeças, a maior parte para corte, perto de 65%. Na quinta-feira rolou um churrasquinho preparado pelo Augusto e colaboradores. A macaxeira tava boa, a linguiça tava boa... o vinagrete... tudo bom...mas a picanha... minha gente... estava excepcional! Macia e saborosíssima! Nessa noite, não teve jeito - tive que contrariar ordens médicas...


Curso sobre ARP em Ji-Paraná - mil vezes curti!

Gosto de dar aula, aliás, adoro. Estar com alunos é sempre uma oportunidade de aprender coisas novas, de intercâmbio de informações. Esta semana, Andrea e eu estivemos ministrando um curso sobre Análise de Risco de Pragas e Ameaças Fitossanitárias para 29 fiscais do IDARON e do IDAF, em Ji-Paraná. Foi bem interessante. A principal novidade é que, ao invés de fazer uma wiki para postar os conteúdos, fizemos um grupo na RITDA. Ficou mais interativo e mais fácil de trabalhar. Os alunos conheceram os recursos que ela oferece e aprenderam a procurar dados no site da OMC, da CIPV e do MAPA. Fizemos exercícios e provas práticas e, ao final, todos pareceram bem animados para fazer a prova: uma avaliação de risco de praga A1 presente em países fronteiriços. Assim, ao final, teremos um produto bem interessante para o IDARON e o IDAF - 14 fichas de pragas avaliando o risco que elas representam para Rondônia, Acre e Brasil. A organização do Augusto, Rachel e equipe foi perfeita. A infraestrutura da Unijipa foi perfeita. E os alunos irrepreensíveis. Tudo nota 10. Curti demais.


Participaram deste curso: Adson dos Santos Ribeiro, Alencar Pedralli da Silva, Alex Elias Braga de Paula, Alexandre Koberstain, Antonio Soares de Souza, Augusto Fernandes Neto, Cleto Simão de Souza, Creuza Soté, Dagoberto Gonçalves de Abreu, Éderson Dias da Silva, Ernesto A. Moraes da Silva, Getulio Moreno, João Paulo Souza Quaresma, José Leomar de Oliveira, Josiel Barbosa de Figueiredo, Lindomar Pereira Simões, Luiz Orlando Gregório, Marcos Antônio Freire, Marcos Maruo Maruyama, Margarido Valentim Rodrigues, Maria Fernanda C. A. Marques, Queiciane Paniago Coleta, Rachel Barbosa da Silva, Rodrigo da Silva Guedes, Sirley Ávila Queiroz, Suelen Marcon Piva, Viviane Ciriaco Gomes

Hoje... três dias após o término do curso... ainda sou capaz de associar o nome à pessoa e ao local onde cada um sentava na aula... mas... certamente isso não será verdade daqui a um mês... portanto, estou salva pela RITDA! Please, alunos, coloquem suas fotos em seus perfis e ajudem esta pessoa com muita memória RAM mas HD de baixa capacidade...