domingo, 26 de agosto de 2012

Minha vida é comer tapioca por este país...

Tenho o privilégio de conhecer todos os estados do Brasil e, claro, Brasília. Isso começou quando era criancinha pois meus pais - principalmente meu pai - tinham o pé na estrada e sempre levavam a gente para viajar... depois, aos 12-13 anos, comecei a criar asas e a viajar sozinha, digo, sem meus pais... primeiro com o Ballet Vitória Régia, depois competindo em olimpíadas de Matemática, depois fui morar fora e a faculdade oportunizou uma série de viagens também. Mas até então era tudo muito no sudeste e sul do Brasil. A não ser pelas viagens a Campo Grande em 1984 e a Manaus em 1985, eu só conhecia SP, PR, SC e RJ... só fui conhecer o nordeste em 1997 quando estagiei com o Nascimento em Cruz das Almas... depois fui morar em Vacaria e Norte e Nordeste se tornaram ainda mais distantes. Mas, em compensação, conheci bem o RS... e tinha a chance de participar de congressos de Entomologia prá lá e prá cá...
Em 2006, comecei a trabalhar nos ENFISAs... e aí é que comecei a viajar prá valer. E sempre que viajo gosto de comer comidas diferentes, comidas que não vá encontrar no bairro onde moro. Não lembro ao certo quando foi a primeira vez que comi tapioca mas sei que, no princípio, eu achava que ela fosse uma comida típica do nordeste. Apesar de ter passado muito mal, lembro da tapioca com ovo que comi no centro de Fortaleza (tamanha falta de juízo comer ovo na rua, mas tudo bem, na época em não estava muito consciente sobre o que eram Salmonellas)... Lembro das tapiocas maravilhosas que comia todo dia de manhã no hotel em Belém...  do Tapioca Break que fizemos no Enfisa de Maceió em 2009 com direito à linda vista de Pajuçara e a brisa do mar... da moça da tapioca do hotel de São Luís que me via entrar no salão do café e já ia preparando a minha tapioca com ovo (e sem Salmonellas)... do moço do hotel de Campo Grande que também já nem esperava eu pedir... da tapioca de tucumã que ficou na promessa em Manaus... da tapioca ao nascer do sol em Recife... da tapioca tamanho gigante plus de João Pessoa, do rodízio divino de tapioca em Brasília, da tapioca na feira em Ji Paraná em Rondônia, a tapioca assadinha no forno com manteira e orégano de Salvador... depois de rodar o Brasil inteiro, cheguei à conclusão de que eu estava errada. A tapioca não é típica do Nordeste, não. A tapioca é típica do Brasil. Enrolada, dobrada, grande, pequena, grossa, fina, doce ou salgada... cada lugar tem seu jeito de fazer a tapioca... Vi que ela só não é consumida comumente de SP prá baixo... ou seja, o Brasil tal qual eu conhecia até a virada do século é justamente aquele onde não se come tapioca. Triste admitir isso, mas nasci no lugar errado pois sou doida por tapioca! 

Curiosidade: o MAPA regulamentou os padrões de identidade e qualidade para a tapioca. Veja, IN 23/2005:
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
GABINETE DO MINISTRO
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 23, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005
O MINISTRO DE ESTADO, INTERINO, DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, tendo em vista o disposto na Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2000, no Decreto nº 3.664, de 17 de novembro de 2000, e o que consta do Processo nº 21000.012917/2005-40, resolve:
Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DOS PRODUTOS AMILÁCEOS DERIVADOS DA RAIZ DE MANDIOCA, conforme anexo desta Instrução Normativa.
Art. 2º Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na execução desta Instrução Normativa serão resolvidos pelo Órgão Técnico competente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
LUÍS CARLOS GUEDES PINTO
ANEXO
REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DOS PRODUTOS AMILÁCEOS DERIVADOS DA RAIZ DE MANDIOCA
1. Objetivo: o presente Regulamento tem por objetivo definir as características de identidade e de qualidade dos Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca.
2. Conceitos: para efeito deste Regulamento, considera-se:
2.1. Fator ácido: é o volume dado em mililitros de HCl 0,1N, necessário para conduzir a pH 3,0 uma suspensão específica, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.2. pH: refere-se ao potencial de hidrogênio ionizável característico do produto amiláceo, cuja determinação e tolerância devem obedecer, respectivamente, à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.3. Amido: refere-se aos carboidratos do amido, característico da raiz de mandioca, encontrados no produto amiláceo, e o seu teor é expresso em gramas de amido por 100 gramas do produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.4. Teor de Cinzas: percentual de matéria mineral presente no produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.5. Granulometria: distribuição dimensional das partículas do produto;
2.6. Vazamento: refere-se ao teor de produto amiláceo pulverizado, que passa por uma peneira específica, cuja determinação e tolerância devem obedecer, respectivamente, à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.7. Temperatura de Rompimento: refere-se à temperatura na qual os grânulos iniciam o rompimento, sendo uma característica de identidade do produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer, respectivamente, à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.8. Umidade: refere-se ao teor de água livre encontrada no produto amiláceo e seu teor é expresso em gramas por 100 gramas do produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.9. Impurezas ou matérias estranhas: refere-se a detritos macroscópicos, próprios ou impróprios do produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.10. Detrito: refere-se a todo material macroscópico com ou sem risco à saúde, mas que possa ser caracterizado como defeito, como fezes, pêlos, insetos (vivos ou mortos), penas, grânulos e partículas defeituosas e conglomerados mofados, entre outros. O produto deve apresentar-se isento de qualquer um desses defeitos, segundo metodologia analítica e Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.11. Matérias macroscópicas: são aquelas que podem ser detectadas por observação direta (olho nu) sem auxílio de instrumentos ópticos;
2.12. Polpa: refere-se ao material proveniente do cilindro central da raiz de mandioca e o seu teor é expresso em mililitros por 100 gramas do produto, cuja determinação e tolerância devem obedecer, respectivamente, à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.13. Odor: refere-se à avaliação do produto amiláceo quanto ao odor, cuja determinação e tolerância devem obedecer à metodologia analítica e ao Quadro Sinóptico - Tabela 1, previstos neste Regulamento;
2.14. Matérias microscópicas: são aquelas que podem ser detectadas com auxílio de instrumentos ópticos;
2.15. Substâncias nocivas à saúde: substâncias ou agentes estranhos de origem biológica, química ou física que se saiba ou se presuma serem nocivos à saúde, tais como as micotoxinas, os resíduos de produtos fitossanitários e outros contaminantes;
2.16. Isento de substâncias nocivas à saúde: quando o produto não apresenta contaminação ou cujo valor se verifica dentro dos limites máximos previstos na legislação específica vigente;
2.17. Lote: quantidade de produtos com as mesmas especificações de identidade, qualidade e apresentação, processados pelo mesmo fabricante ou fracionador, em um espaço de tempo determinado, sob condições essencialmente iguais;
2.18. Embalagem: recipiente, pacote ou envoltório destinado a proteger e facilitar o transporte e o manuseio do produto;
2.19. Produto embalado: todo produto que está contido em uma embalagem, pronto para ser oferecido ao consumidor;
2.20. Próprio: característico do produto, em conjunto ou isolado, quanto ao aspecto, odor, sabor, entre outras características;
2.21. Cilindro central (polpa): refere-se à parte da raiz de mandioca desprovida da casca e entrecasca;
2.22. Desidratação: refere-se à retirada do excesso de água da massa extraída da raiz de mandioca nas etapas de prensagem e secagem;
2.23. Entrecasca: refere-se à camada protetora da raiz de mandioca, situada entre a casca e o cilindro central;
2.24. Fécula: é o produto amiláceo extraído das raízes de mandioca, não fermentada, obtida por decantação, centrifugação ou outros processos tecnológicos adequados;
2.25. Tapioca: é o produto que, conforme processo de fabricação, se apresenta sob forma de grânulos irregulares, poliédricos ou esféricos;
2.26. Granulação: forma e tamanho dos grânulos;
2.27. Grânulos: partículas irregulares em forma e tamanho.
3. Classificação e Tolerâncias: o Produto Amiláceo derivado da Raiz de Mandioca de acordo com o processo tecnológico de fabricação utilizado, suas características físicas (granulometria e forma dos grânulos) e sua qualidade será enquadrado em grupo, subgrupo e tipo, respectivamente:
3.1. Grupos: de acordo com a tecnologia de fabricação utilizada, o Produto Amiláceo será classificado em 2 (dois) grupos:
3.1.1. Grupo I - Fécula;
3.1.2. Grupo II - Tapioca.
3.2. Subgrupos da Tapioca - segundo a forma dos grânulos, a Tapioca será classificada em 2 (dois) subgrupos:
3.2.1. Tapioca granulada - Tapioca “Flakes granulated” (flocos granulados) tapioca: é o produto sob forma de grânulos, poliédricos irregulares, de diversos tamanhos;
3.2.2. Tapioca pérola ou sagú artificial - “Pearl” (pérola) tapioca: é o produto sob forma de grânulos esféricos irregulares, de diversos tamanhos.
3.3. Tipos: Os Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca do Grupo I serão classificados em 3 (três) Tipos e os do Grupo II em 2 (dois) Tipos, de acordo com a sua qualidade, em função dos parâmetros e respectivos limites de tolerância estabelecidos na Tabela 1 do presente Regulamento.
3.4. Fora de Tipo: será considerada como Fora de Tipo a Fécula e a Tapioca que não se enquadrarem nos limites de tolerância estabelecidos na Tabela 1 deste Regulamento Técnico.
4. Requisitos Gerais: os Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca deverão se apresentar limpos, secos e isentos de odores estranhos, impróprios ao produto.
4.1. Sempre que julgar necessário, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá exigir análises das características microscópicas, microbiológicas e de substâncias nocivas à saúde, independentemente do resultado da classificação do produto, observadas as legislações específicas vigentes.
5. Modo de Apresentação: os Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca podem ser comercializados a granel, ensacados ou empacotados.
6. Acondicionamento: as embalagens, utilizadas no acondicionamento dos Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca poderão ser de materiais naturais, sintéticos ou qualquer outro material apropriado, desde que sejam limpos, atóxicos, que protejam o produto e que não transmitam odores e sabores estranhos ao produto.
6.1. As especificações quanto à confecção e à capacidade das embalagens devem estar de acordo com a legislação específica vigente.
7. Rotulagem
7.1. Produto embalado para a venda direta à alimentação humana: a marcação ou rotulagem, uma vez observadas as legislações específicas vigentes, deverá conter obrigatoriamente as seguintes informações:
7.1.1. Relativas à classificação:
7.1.1.1. Grupo;
7.1.1.2. Subgrupo, quando for o caso;
7.1.1.3. Tipo.
7.1.2. Relativas à identificação do produto e a seu responsável:
7.1.2.1. Denominação de venda do produto;
7.1.2.2. Razão social do embalador, acompanhado de CNPJ e endereço completo;
7.1.2.3. Lote: o lote deverá ser identificado por meio de um código chave de responsabilidade do embalador precedido da letra "L" ou a data de fabricação, de embalagem ou de prazo de validade, na forma definida na legislação específica vigente.
7.2. Produto a granel: o produto deverá ser identificado e as informações colocadas em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remoção, contendo, no mínimo, as seguintes expressões:
7.2.1. Relativas à classificação:
7.2.1.1. Grupo;
7.2.1.2. Subgrupo, quando for o caso;
7.2.1.3. Tipo;
7.2.2. Relativas à identificação do produto e seu responsável:
7.2.2.1. Denominação de venda do produto;
7.2.2.2. Razão social do fabricante, acompanhado de CNPJ e endereço completo.
7.3. Produtos importados: além das exigências previstas para o item 7.1. ou 7.2., o produto importado deverá apresentar ainda as seguintes informações:
7.3.1. País de origem;
7.3.2. Nome e endereço do importador.
7.4. A rotulagem deve ser de fácil visualização e de difícil remoção, assegurando informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa, cumprindo com as exigências previstas em legislação específica vigente.
7.4.1. A especificação relativa ao Grupo dos Produtos Amiláceos derivados da Raiz da Mandioca deve ser grafada em algarismo romano e por extenso. A especificação relativa ao Subgrupo, quando for o caso, por extenso. A especificação relativa ao Tipo dos Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca deve ser grafada em algarismo arábico.
7.4.2. Todos os caracteres deverão ser do mesmo tamanho, segundo as dimensões especificadas para a informação relativa ao peso líquido, conforme legislação metrológica vigente.
8. Métodos analíticos: os métodos analíticos são definidos em atos complementares, após oficialização pela área competente do MAPA.
8.1. Permite-se o uso de métodos consagrados, desde que inexistam métodos oficiais publicados.
Tabela 1. Limites de tolerância para os Produtos Amiláceos derivados da Raiz de Mandioca.


Grupos I - Fécula II - <Tapioca 
Subgrupos    Granulada Pérola ou Sagú artificial 
Tipos 1 2 3 1 2 1 2 
Fator Ácido (mL) 4,00 4,50 5,00 * * * * 
pH 4,50 a 4,50 a 4,00 a * * * * 
6,50 6,50 7,00     
Amido % >84,00 >82,00 >80,00 * * * * 
Cinzas % <0 font="font"> <0 font="font"> <0 font="font"> <0 font="font"> <0 font="font"> <0 font="font"> <0 font="font"> 
Vazamento % Abertura (mm) 0,105 0,105 0,105 * * * * 
99,00 98,00 97,00     
Ponto Rompimento >58º >58º >58º * * * * 
<66 font="font"> <66 font="font"> <66 font="font">     
Umidade% <14 font="font"> <14 font="font"> <14 font="font"> <15 font="font"> <15 font="font"> <15 font="font"> <15 font="font"> 
Matérias estranhas ou impurezas - % ** ** ** ** ** ** ** 
Polpa - (mL) 0,50 1,00 1,50 * * * * 
Odor Peculiar Peculiar 
D.O.U., 15/12/2005

domingo, 12 de agosto de 2012

Vida longa ao Google!


Este blog está completando quatro anos. Coincide justamente com o tempo que moro em BH. São quatro anos de memórias, de bobeiras minhas, de sugestões de apps, de fotos e impressões de viagens... sobreviveu ao Orkut, sobreviveu ao Twitter, sobreviveu ao Facebook... amo folhear suas páginas e encontrar informações que já saíram do meu hipocampo... e que se não fosse o fato de eu tê-las jogado na nuvem, já teria perdido acesso a elas... 'como era mesmo o nome daquela pessoa que conheci em não sei qual feira?'... tá no blog... 'como chamava aquele restaurante na beira do lago vulcanico em El Salvador?' tá no blog... 'do que era mesmo aquela comida gostosa que comi na beira da estrada no Peru?' tá no blog... ou seja, o blog permite que eu desopile meu HD, que tire dele as informações que não precisam ficar lá... blogo prá mim, porque conheço a volatilidade da minha memória... a intenção nunca foi atingir um grande público, por isso me impressiona quando vejo no Analytics hoje que pessoas de mais de 90 países nos cinco continentes já andaram por aqui... os top 5 são Portugal, EUA, Áustria, Argentina e Japão. No Brasil, os acessos vêm de todos os estados (sem exceção) e do DF. Nove grandes cidades e uma pequena cidade são as responsáveis por cerca de 50% de todos os acessos ao blog: Sampa, BH, Rio, Belém, Salvador, Brasília, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Vacaria.

E o que é que as pessoas vêm fazer aqui? Uma grande parte vem atrás de mim mesmo... coloca no Google 'regina sugayama' e a primeira página que aparece é esta, por motivos óbvios... e aí o blog acaba cumprindo uma função interessante, que é servir de observatório... ou seja, consigo saber onde é que tem gente pesquisando sobre mim e, em algumas situações, dá até para saber quem é a pessoa... é uma troca justa, eu acho: fragmentos da minha vida em troca de saber quem nela futrica... outra grande parte entra buscando frases para colocar no skype... isso porque o blog tem uma página onde eu coleciono frases de skype capturadas de amigos meus... agora, o que me diverte prá valer é ver argumentos de busca curiosos... exemplos:
Não tem nada disso no blog, não... é que quando a pessoa não bota a expressão entre aspas, o Google faz isso mesmo... mas não vou falar mal do Google, não. Pelo contrário. Quem frequenta este blog sabe que sou fã número 1 do Google. Google, vida longa a você, pois preciso de você para manter este blog ativo e rastreado pelo Analytics por mais uns 40 anos... vai ser legal, em 2052 ler o que li nesta manhã fria, conto com vc, hein, seo Google!

2.Portugal3961.3800:00:2394.44%80.81%
3.United States3101.3000:03:3292.58%84.84%
4.(not set)1061.2400:00:2992.45%84.91%
5.Austria753.0000:02:2213.33%56.00%
6.Argentina581.5700:01:5289.66%70.69%
7.Japan521.2300:01:0086.54%86.54%



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Imblogáveis

Adoro inventar palavras porque entendo a língua como uma reinvenção permanente e compartilhada... hoje inventei imblogável. Imblogável é tudo aquilo que a gente tem vontade de blogar mas não deve. Ainda bem que, para estas horas, existe o recurso do rascunho... para sentir aquele comichão de botar o dedo no botão e quase blogar... mas a mente tem que ser mais rápida que o dedo... rápida o suficiente para tirar o dedo de um botão com poderes às vezes destrutivos... rascunho no blog existe para guardar textos imblogáveis mas que a gente quer ter a mão para, um dia, se precisar ou quiser, reler e, se for o caso, blogar...


Este sim, é utilitário de verdade!

Vivo postando sobre (in)utilitários para Android ou PC... mas hoje JC me apresentou um programinha que vai resolver meu problema de preguiça de escrever SMS... chama-se Airdroid e está disponível para download no Google Play. Funciona basicamente assim: vc baixa, instala e bota ele prá rodar. Aí, ele mostra na tela do celular um endereço de IP que deve ser copiado para o navegador de qualquer computador. Uma vez conectado, o computador vai pedir uma senha que aparece no celular abaixo do endereço do IP. Digita a senha (que é uma one pass, ou seja, só vale para uma sessão) e pronto! Você passa a ter todas as funcionalidades do teu celular na tela do computador ou notebook. Consegue receber SMS, ler todos os SMS recebidos ou enviados, ver todas as fotos que estão na memória do celular, escutar nas caixas do computador as músicas que estão na memória do celular... ou seja, usando o Airdroid o celular pode estar na bolsa que vc vê na tela do computador se chegar algum SMS. A conexão funciona via internet sem fio e não é muito boa com 3G.


Vejam como fica: aparece como se fosse uma tela do computador mas, na verdade, está tudo sendo processado pelo Android do celular. 

É por isso que eu digo:
https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/391516_465299133488435_785632695_n.jpg