sábado, 12 de janeiro de 2013

Ancient Alliens e eu, em Tiahuanaco

Minha relação com a televisão e os filmes é conflituosa. Por um lado, gosto de conhecer aquilo que ainda não conheço. Por outro, me frustro por ainda não conhecer. E é esse o combustível para eu botar o pé na estrada e ir conferir... Aí, as pessoas próximas vivem me mandando sugestões sobre o que assistir e que lugares visitar. Foi assim que conheci o documentário no Netflix, chamado Ancient Alliens. Ele se fundamenta, basicamente, num livro que li há muitos, mas muitos, anos atrás. Chama-se 'Eram os deuses astronautas?', do von Daeniken

Foi vendo esse seriado que fiquei sabendo da existência de Tiahuanaco, na Bolívia. Pelo que andei lendo, são ruínas que beiram aí 3.000 anos, ou seja, muito antes dos incas e próximo ao antigo Egito. Eu já conhecia ruínas de civilizações precolombianas (maias, incas, astecas, olmecas), mas a tiwanacota era novidade para mim. Resultado: menos de meio ano depois de assistir ao seriado, lá estava eu no Altiplano Boliviano...

Os tiwanacotas entendiam o mundo em três planos: o superior (dominado pelo condor), o terreno (dominado pelo jaguar) e o inferior (dominado pela serpente). Essa simbologia está presente nas ruínas e é semelhante às crenças incas.

Ruínas de Tiahuanaco ou Tiwanaco. Ficam a 70 km de La Paz, aproximadamente, e é muito fácil conseguir uma empresa que faça o transporte por um custo relativamente baixo. O local tem dois museus e as ruínas, propriamente.
Cronologia da civilização Tiwanacota (em azul). Ela iniciou mais ou menos na mesma época que o Antigo Egito e perdurou até um pouco antes do início da civilização Inca.
Extensão dos domínios dos Tiwanacotas: parte da atual Bolívia, Paraguai e Peru, no Altiplano,  em uma condição abiótica adversa (altitude: próximo a 4.000 m, temperatura média anual < 10ºC, clima seco).
Porta do Sol, um dos principais achados do sírio. Mostra um homem importante no centro, rodeado por 'homens com asas'.
Detalhe da Porta do Sol.
Um dos monolitos do sítio (Monolito de Ponce). Segundo o guia, mostra um homem poderoso (governamente) com dois cetros na mão. Mede mais de 2 m de altura e foi construído em uma pedra única.
Detalhe dos homens com asas.

Parede do templo.
Visão geral das ruínas, mostrando o templo, o templete subterrâneo e o Monolito de Ponce.
Interior do templete subterrâneo. São mais de 150 cabeças de pedra, uma diferente da outra.
Mais cabeças. Gostaria de estar passando bem neste dia para ter tirado foto de todas as cabeças do templete.



Mais um monolito, este no templete.


Como disse, li o livro do van Daeniken há muito tempo, mas, na época, foi tão absolutamente convincente que fiquei com isso na cabeça. O seriado só fez reforçar minha convicção de que fomos visitados. E as visitas a tantos sítios deixam claro que nada é montagem, que tudo que o livro e o seriado dizem está ali, para ser visto e questionado. Portanto, se alguém tiver uma explicação mais plausível do que a dos deuses astronautas, por favor, compartilhe... 

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